Descrição
Esta obra trata sobre o fenômeno da vitimização secundária, entendida como o processo por meio do qual o Estado reintroduz na vítima as dores e as consequências já experimentadas na ocasião da prática do crime, sendo, por vezes, a segunda vitimização mais danosa do que a primeira. Analisa-se o Projeto Depoimento Sem Dano, do Rio Grande do Sul, cujos principais distintivos são a participação de uma equipe multidisciplinar no procedimento de oitiva e colheita de informações das vítimas, evitando as perguntas impertinentes, inadequadas e violentas dos demais sujeitos processuais, bem como reduzindo os efeitos nocivos do contato entre a vítima e o réu na sala de audiência.